segunda-feira, 31 de julho de 2017

O grande enigma

Ao longo da sua vida, a ideia da vida enquanto enigma foi crescendo?  
É agora maior do que nunca. Tudo me parece mais enigmático do que aquilo que eu pudesse sonhar que fosse. Estamos confrontados com qualquer coisa para a qual não há espécie nenhuma de resposta, ou se há é de uma outra natureza que as pessoas têm pudor de confessar, aquilo que não pode ser dito.
          (...) 
Nunca sabemos o que verdadeiramente nos move. Gostava de acabar os dias reconciliado com o mundo, e sobretudo saber que mundo foi este em que vivi e o que é a vida. Sei disso tanto agora que tenho quase cem anos como quando tinha dois anos.
Eduardo Lourenço em entrevista ao Ípsilon na passada Sexta-feira.

Sem comentários:

Enviar um comentário