quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Uma pistola de água

(...) com a mesma Noémia tive uma surpresa (...) já não falávamos do O’Neill, ela tinha dito tudo. Mas era Carnaval, passeávamos e ela viu uns miúdos a brincar com umas pistolas de água e disse que se tinha lembrado de uma coisa que me contaria depois. Tinha que ver com uma pistola de água. Ela era jovem e estava a ser requisitada por vários pretendentes. Retirou-se para Sintra para pensar e o O’Neill apareceu-lhe com uma caixinha com uma pistola de Carnaval em prata a dizer que se ela se queria suicidar que fosse já. Ela achou aquilo de um homem cheio de humor e foi assim que decidiram casar-se.
 Maria Antónia Oliveira, em entrevista ao Público sobre a arte da biografia.

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